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Cinema Latino

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CONFIDENCIAL - Gustavo Dahl

Por Antonio Nahud Júnior

Faleceu recentemente, em Trancoso, na Bahia, aos 73 anos, vítima de um infarto fulminante, o diretor e crítico de cinema Gustavo Dahl, responsável por formular políticas cinematográficas como diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine) de 2002 a dezembro de 2006. Figura importante do movimento Cinema Novo, realizou na época “O Bravo Guerreiro” (1968). Antes de dirigir longas-metragens, destacou-se como montador de filmes como “A Grande Cidade” (1966), de Cacá Diegues, e “Passe Livre” (1970), de Oswaldo Caldeira, e na realização de curtas-metragens como “Em Busca do Ouro” (1965) e “Museu Nacional de Belas Artes - O Tempo e a Forma” (1967). Nascido em Buenos Aires em 1938, vivia no Brasil desde 1947 e naturalizou-se brasileiro. Trabalhou na Cinemateca Brasileira antes de partir, em 1960, para estudar no Centro Experimental de Cinematografia de Roma, ao lado dos italianos Marco Bellochio e Bernardo Bertolucci. Seu último filme foi “Tensão no Rio”, de 1982, com Norma Bengell, Raul Cortez, Lillian Lemmertz e José Lewgoy. No período de 1958 a 1975, desenvolveu também a atividade de crítico e ensaísta, tornando-se um dos teóricos do movimento. A Ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda, divulgou nota de pesar lamentando a morte de Dahl. Na mensagem, diz que o cineasta era uma "figura humana, luminosa e divertida" e que sua morte é "um golpe profundo não só para a comunidade do cinema, como para o Brasil".

Diretamente do blog O Falcão Maltês

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