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Cinema Latino

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Filmes (Musicais da década de 30) - "Coisas Nossas" (1931)

"Coisas nossas", Brasil (1931)

Cartaz do filme
O cinema brasileiro falado, agora, “musicado” tem suas origens por estes anos (a respeito do gênero musical). É com a vinda de um funcionário de um estúdio americano chamado Wallace Downey que a coisa muda. Downey nunca foi cineasta e só viu uma câmera pela primeira vez quando realizou este seu primeiro trabalho. O americano se bandeou por estas terras quando viu a possibilidade de ganhar dinheiro com a classe artística da época: os cantores do rádio. E não apenas eles.
Aqui ele se firmou como “produtor” e tratou de estabelecer bons contatos com quase todos os famosos e queridinhos da época. A idéia de “Coisas nossas” veio a partir das filmagens que fez de artistas brasileiros cantando, declamando ou apresentando algum número tais como Stefana de Macedo, Príncipe Maluco, Paraguaçu, maestro Gaó e outros. Ainda havia a declamação de Guilherme de Almeida, um número de ventriloquia com Batista Júnior, etc. A partir dessas filmagens estabeleceu-se uma montagem um tanto desconexa, resultando num filme, que inacreditavelmente fez sucesso. "Coisas Nossas" está na lista dos perdidos e tampouco há a existência de uma cópia. Foi o primeiro musical longa-metragem brasileiro.

Curiosidades: Antes das primeiras produções nacionais, só se exibia filme estrangeiro. Em 1924, mais de 80% dos filmes exibidos no Brasil vinham dos Estados Unidos. O sistema utilizado para as filmagens foi o vitaphone. Foi lançamento de nomes como como Jararaca e Ratinho, Procópio Ferreira, Bando de Tangarás. A canção título foi composta por Noel Rosa. Estreiou no Cine Eldorado, Rio de Janeiro, em 30 de novembro de 1931 com sucesso absoluto de bilheteria.


Um comentário:

  1. A vida nos leva segundo os seus caprichos. Joubert me apareceu como autor de uma música - Maringá, depois como nome de.rua daquela cidade. Anos depois, um promotor federal, intelectual, que encontrei em Fernando de Noronha, fez uma elogiosa biografia do compositor. A sorte me trouxe até Uberaba, terra natal do médico e compositor e, pasmem, moro na esquina da rua que leva o seu nome. Sorte é isso, não é ?

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